Sr. Antônio era um alto funcionário de uma importante empresa, braço direito do Diretor.
Chegou o dia em que o Diretor foi aposentado, Sr. Antônio tinha absoluta certeza de que seria empossado como novo Diretor, devido a sua eficiência e honestidade.
Qual não foi porem seu desapontamento quando uma pessoa estranha foi convidada para substituir o antigo Diretor, mas mesmo assim recebeu a notícia com muita calma e altruísmo, mas sua esposa de temperamento mais exaltado falou a todas as amigas da ‘ingratidão’ e da ‘injustiça’ que acabaram de fazer contra seu marido.
Certo dia Sr. Antônio convidou para o jantar um amigo, e durante a refeição veio o assunto a preterição do Sr. Antônio e a senhora dele desabafou a sua amargura.
Por fim ela pediu o parecer do convidado, que era conhecido pela nobreza do seu caráter e pela grande clarividência em casos dificultosos.
O convidado respondeu que compreendia perfeitamente o desapontamento dela e do marido, e que sentia também profundamente magoado.
Entretanto, prosseguiu, não creio que devamos permitir que o ódio e o despeito se apoderem de seus corações. Semelhante a um auto envenenamento, além de não resolver nada, complicaria mais ainda a situação e encheria de confusão o espirito, precisamente no momento em que ele necessitava da maior clareza.
Sugeriu, que, depois do jantar, todos os três se dessem as mãos, formando uma cadeia, e fizessem alguns minutos de silencio e concentração. Dito e feito.
No fim dessa pausa silenciosa, o hóspede disse, calma e vagarosamente, mais ou menos o seguinte:
“Senhor Jesus. Tu disseste:
“Onde dois ou três estiverem reunidos em Meu nome, Eu estou no meio deles!”
Eis que aqui estão três reunidos em Teu nome, ó Cristo!
Sabemos que estás no meio de nós.
Dá-nos o Teu espirito de compreensão e amor e mostra-nos claramente o que devemos fazer na presente conjuntura, de conformidade com o Teu espírito.
“Assim seja”, responderam todos.
Depois disto, houve uns momentos de silêncio, havia uma certa serenidade no ar, uma certa paz nos corações.
Quem primeiro rompeu o silêncio foi a senhora dizendo com um suspiro profundo dizendo:
Acho que é isto mesmo que temos de fazer.
Quando convidamos o amigo para jantar conosco, receávamos que viesse pregar um sermão sobre a paciência e a resignação cristã; felizmente não falou em religião, mas nos deu uma orientação muito sensata.
Aqui entre nós parece que ela não descobriu até hoje que a solução sugerida pelo convidado era o mais puro Cristianismo!
Desde esse dia, a atmosfera melhorou 70% nesse lar, quase não falava mais do doloroso caso de preterição, o Sr. Antônio continuou a trabalhar na mesma empresa e era chamado frequentemente pelo novo Diretor para dar opinião sobre diversos assuntos de responsabilidade.
O novo Diretor era reservado, taciturno, porém absolutamente correto no trato com seus empregados. Passou-se um ano e meio.
Certa manhã bem cedo, o tal convidado ao jantar foi inesperadamente chamado ao telefone. Quem falava do outro lado da linha era uma senhora, evidentemente em grande alvoroço.
Sabe o que aconteceu?
Exclamava ela, vibrante de emoção.
Que foi?
Meu marido acaba de ser promovido a Diretor local da Empresa onde trabalha.
Não diga! Como foi?
O antigo Diretor foi transferido para gerir a empresa matriz, na capital e convidou o Antônio para seu sucessor aqui.
Parabéns, senhora! Mil parabéns.
Imagine, se daquela vez, o ano passado o senhor se lembra, não é? Não nos tivéssemos portado à altura, sabe Deus o que teria acontecido.
E agora esta sorte grande a cair-nos em casa! E é principalmente ao senhor que devemos essa felicidade. Venha jantar conosco hoje a noite. Vamos celebrar o grande acontecimento!
Assim se fez.
No fim do jantar os três, em silêncio, se deram as mãos e o convidado disse em voz alta:
Tu disseste, Jesus:
“Onde dois ou três estiverem reunidos em Meu nome, Eu estou no meio deles!”
Nos Te agradecemos por Tua feliz presença no meio destes Teu discípulos.
Continua a ser o nosso amigo e sócio.
Amém, responderam todos.
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