18 de Abril Dia Nacional do Espiritismo

“EU AMO SER ESPÍRITA”

“Esta doutrina me explicou quem sou, de onde vim, para onde vou e o que estou fazendo neste planeta.

Ela ensinou que preciso olhar para dentro de mim, me compreender para poder compreender o próximo.

Pois, se eu tenho meus conflitos, falhas, erros, dificuldades, defeitos, com certeza, todos que convivem comigo neste mundo, também tem.

Estamos todos na luta, numa guerra interior, brigando conosco mesmo para corrigir estas falhas.

Ensinou que livre arbítrio não é propriedade minha, mas de todos, por isso devo respeitar quando alguém pensa e age diferente de mim.

Não tenho o direito de impor nada a ela. E quando uso mau este livre arbítrio haverá uma consequência que terei de reparar nesta ou na outra encarnação, porque o plantio é livre mas a colheita obrigatória.

Que tenho direitos, mas tenho também obrigações e que meu direito acaba quando começa o do próximo.

Que todas as religiões são boas e, consequentemente, devo respeitá-las porque gosto que respeitem a minha.

Que a salvação não depende de religião, mas da prática da caridade conosco e com o próximo.

Que o próximo é qualquer pessoa que convive conosco neste planeta, seja ele de outra religião, de outra raça, heterossexual ou homossexual, rico ou pobre, palmeirense, são paulino, santista, corinthiano, etc., enfim, devemos ajudar e conviver bem, respeitando, sem preconceito.

Que caridade não é só a esmola, mas também a tolerância, a paciência, o abraço amigo, a mensagem consoladora, a visita ao doente, uma prece, etc etc etc.

Que ser cristão vai além de cultos externos, de rótulo religioso, de declarações de amor vazias sem a prática dos ensinamentos do Cristo, enfim, que a fé sem obras é morta.

Ensinou que o Jesus do espírita não é visto apenas com interesse de pedir, mas de ensinar e que serve de guia e modelo a ser seguido.

Com esta compreensão, de saber que cada um está num grau de evolução, que todos temos um passado reencarnatório que está presente nesta encarnação, que estamos resgatando, reparando erros, que convivemos na família com afetos e desafetos para aprendermos a amar, para nos reconciliarmos e perdoarmos, me alivia e dá forças para seguir em frente buscando ser hoje melhor do que ontem e tentar ser amanhã melhor do que fui hoje.

Por isso, neste dia 18 de abril, dia nacional do Espiritismo, dia do nascimento do primeiro livro espírita (O Livro dos Espíritos), deixo minha declaração de amor e eterna gratidão.”

 

(Texto de Geak)

https://www.geak.com.br/site/index.php

“O Livro dos Espíritos… é o primeiro livro da Codificação Espírita publicado em 1857 por Hippolyte Léon Denizard Rivail sob o pseudônimo de Allan Kardec.

Contendo os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade, segundo os ensinos dados por Espíritos superiores com o concurso de diversos médiuns reunidos e organizados por Allan Kardec.”